Fotos Produção Cultural 2011

quarta-feira, 24 de junho de 2009

PROGRAMAÇÃO PRÓ-FUASA 2009.1

Dia 25/06 -Quinta-feira
De 15h às 20h

Abertura
“Mistureba no Bosque” performance c/ Prof. Nivaldo Carneiro – 15h
Palco Aberto – 15:30h
Show com Dj Tales mulato (bosque) – 15:30h

Oficinas – 15h
Reaproveitamento do caule da bananeira – Francis Oliveira
Alimentação Viva – Gabi e Aline (Terrapia)
Plantio Agroflorestal – Pedro Hernrique Autori
Projeto Capim Limão – Composteira e Minhocário

Exposições – 15h
Interseções de Escultura e Design - Curador: Enéas Valle
Trabalhos dos estudantes de Corte e Montagem – Profª Suely Gerhard e Profº Samuel Abrantes
Trabalhos dos estudantes de Escultura e Reciclagem – Profº Enéas Valle
Estande de introdução ao uso de BAMBÚ – Profº Benito Gonzalez

Feiras – 15h
Feira de TROCAS (Trazer: livros, cd’s, roupas, abraços, informações, objetos gerais para trocar!!!!)
EBAZAR (Trabalhos e produções artezanais dos estudantes da Escola de Bellas Artes)

Encerrando o 1º dia de Festival
Felipe Silva (Vocalista do Monte Zion e Cia) – 18h
‘O Mexicano Maluco, versão Dragão’ –performance c/ Emerson Moraes – 18:30h

Dia 26/06 – Sexta-feira
De 10h às 20h

Oficinas – 10h
Plantio Agroflorestal c/ Pedro Hernrique Autori
Composição Artística e Criativa com reciclados c/ Flávia Góes
Suco Verde e Alimento Vivo c/ Geraldo

A partir das 10h
Projeção de Curtas, Animação e Vídeos Diversos
Palco Aberto para expressões artísticas Livres, música, poesia e intervenções
Bandas e músicos da FAU – 12h

Exposições – 15h
Interseções de Escultura e Design - Curador: Enéas Valle
Trabalhos dos estudantes de Corte e Montagem – Profª Suely Gerhard e Profº Samuel Abrantes
Trabalhos dos estudantes de Escultura e Reciclagem – Profº Enéas Valle
Estande de introdução ao uso de BAMBÚ – Profº Benito Gonzalez

Apresentações musicais
Danças Folclórias – Grupo Folclorear (UFRJ) – 14h
Manejo e Oficina com BAMBÚ c/ Adriano Rodrigo e Olivier Lauppi – 15h
Banda MÃOS CALEJADAS – 16:30h

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ESTUDANTE NÃO É ALUNO

A ditadura militar de 64 proibiu as organizações de classe dos estudantes e instituiu, graças às prisões, aos seqüestros e aos assassinatos das lideranças estudantis, a cultura do “aluno” universitário. Decorridas mais de duas décadas após a redemocratização do Brasil, a cultura do “aluno” universitário domina nos campi, apesar da volta à atividade dos centros acadêmicos, dos DCEs e da UNE.

Se é para falar sério de educação democrática, então é preciso, em primeiro lugar, levar em conta a diferença entre educação e ensino: como os verbos indicam, na educação a ênfase é no indivíduo (educa-se alguém), enquanto no ensino a ênfase é na coisa (ensina-se algo a alguém).

O individuo que ingressa numa universidade é, em regra, um jovem no final da adolescência e no início da vida adulta. A educação do jovem não pode ser a mesma do adolescente ou da criança. O trote é justamente um rito de passagem, para marcar na carne a entrada na vida adulta autônoma: o estudante terá que aprender a lidar com a liberdade e com a responsabilidade. Liberdade é escolha, opção, o que gera angústia e insegurança, enquanto responsabilidade é a capacidade de arcar com as conseqüências das opções assumidas, o que depende de esforço concentrado e de resistência a tensões.

A universidade que só ensina é a universidade do aluno, autoritária e anárquica, burocrática, distante do trabalho produtivo. A universidade do ensino integrado à pesquisa e à extensão, comprometida com a produção efetiva e a inovação tecnológica, com o público de carne e osso, seu vizinho, só pode ser a universidade do estudante.

Enéas Valle