Fotos Produção Cultural 2011

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Mais FUASA!!!


O segundo dia do festival levantou a galera!! A oficina de dança de salão com o professor Rodrigo Magalhães fez todo mundo dançar e se divertir pra valer...


Depois de muita dança, do lado de fora do Salão aconteceu a oficina de Grafiti e Aerografia....onde todo mundo colocou a imaginação e a criatividade para funcionar!



Sem esquecer claro do nosso querido palhaço Jenuveva, que saiu com a equipe de divulgação convidando a galera de todo o campus para conferir a programação fo festival!



A galera da FAU também esteve presente com a sua famosa Pizzada...enquanto isso rolava um minicampeonato de futebol e muita música ao vivo com a performance Mistureba no Bosque (invadindo a noite)


terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Não percam o UFRJ SURF!!!



Fes

1º dia de FUASA!!!




A abertura do 1º FUASA aconteceu com a apresentação de dança do professor Edinho Buriti e sua esposa.






A performance do dia ficou por conta de Samile Cunha, divulgando sua peça: Inês é morta.



Finalizando as apresentações internas do primeiro dia tivemos o Showcante com Robson Luy e Ségio Tarquino que animaram e fizeram a platéia cantar, com várias versões e paródias!!



No corredor e na sala de espera do Auditório Muniz de Aragão aconteceram as exposições das turmas de Escultura e Reciclagem e Corte e Montagem além de outros estudantes e funcionários da Escola de Belas Artes que se inscreveram no evento.










ESTUDANTE NÃO É ALUNO

A ditadura militar de 64 proibiu as organizações de classe dos estudantes e instituiu, graças às prisões, aos seqüestros e aos assassinatos das lideranças estudantis, a cultura do “aluno” universitário. Decorridas mais de duas décadas após a redemocratização do Brasil, a cultura do “aluno” universitário domina nos campi, apesar da volta à atividade dos centros acadêmicos, dos DCEs e da UNE.

Se é para falar sério de educação democrática, então é preciso, em primeiro lugar, levar em conta a diferença entre educação e ensino: como os verbos indicam, na educação a ênfase é no indivíduo (educa-se alguém), enquanto no ensino a ênfase é na coisa (ensina-se algo a alguém).

O individuo que ingressa numa universidade é, em regra, um jovem no final da adolescência e no início da vida adulta. A educação do jovem não pode ser a mesma do adolescente ou da criança. O trote é justamente um rito de passagem, para marcar na carne a entrada na vida adulta autônoma: o estudante terá que aprender a lidar com a liberdade e com a responsabilidade. Liberdade é escolha, opção, o que gera angústia e insegurança, enquanto responsabilidade é a capacidade de arcar com as conseqüências das opções assumidas, o que depende de esforço concentrado e de resistência a tensões.

A universidade que só ensina é a universidade do aluno, autoritária e anárquica, burocrática, distante do trabalho produtivo. A universidade do ensino integrado à pesquisa e à extensão, comprometida com a produção efetiva e a inovação tecnológica, com o público de carne e osso, seu vizinho, só pode ser a universidade do estudante.

Enéas Valle