Fotos Produção Cultural 2011

terça-feira, 23 de junho de 2009

Pró-FUASA




PRÓ-FUASA:

FESTIVAL UNIVERSITÁRIO DE ARTE E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL



O evento promete movimentar Salão Azul e Bosque nos dias 25 e 26 de junho com brincadeiras, feiras, exposições e muita música!!!!

A primeira edição do festival, promovida pelo LabPP-Esc, conta com o apoio da Diretoria Adjunta de Intercâmbio Cultural da EBA, Pró-Reitoria de Extensão (PR-5) e da Decania do CLA
e participação da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo). Como se sabe o Laboratório desenvolve estudos e projetos no campo da arte ambiental com caráter multidisciplinar em atividades de arte, cultura, cidadania, consciência ambiental.

Acontecendo no final do período e embalado pelo clima de festa junina, haverão no local barraquinhas de comidas típicas, doces, quentão, caldos, além dos tradicionais cachorro-quente, aperitivos, refrigerantes e afins.

Para abertura do envento, na tarde de quinta-feira está programado o “Palco Aberto” onde ocorrerão sessões alternadas de vídeos experimentais e performances dos estudantes da EBA-UFRJ, apresentadas pelos professores Nivaldo Carneiro e Enéas Valle.

Estarão presentes estudantes de Escultura, Pintura, Licenciatura em Ed.Artística, Letras, Indumentária, Cenografia e outros mais, ora participando das exposições, ora das feiras, ora da animação, proporcionando uma maior integração entre os curso da EBA e todos os outros do campus.

Uma das atrações do Pró-FUASA é a exposição dos estudantes de Escultura e Reciclagem do LabPP-Esc, no Corredor Azul (lateral do Pamplonão) e na sala de espera do Auditório Moniz de Aragão (Salão Azul) nos dois dias de festival, a partir das 15h.

Também acontecerão diversas oficinas, feiras, apresentações de grupos de dança, Djs e outras atrações. Vale apena conferir!!!!!

A entrada do Pró-FUASA é franca e está aberta a toda à comunidades da UFRJ e adjacências. Todas as tardes/noites shows variados prometem movimentar o Bosque até às 20h.

Como chegar

O festival acontecerá no Auditório Moniz de Aragão (Salão Azul) agregando o famoso Bosque e adjacências do Prédio. Ao lado do Pamplonão para quem vem do prédio e próximo do “Bacana” e campo de futebol, para a galera que vem de fora.




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ESTUDANTE NÃO É ALUNO

A ditadura militar de 64 proibiu as organizações de classe dos estudantes e instituiu, graças às prisões, aos seqüestros e aos assassinatos das lideranças estudantis, a cultura do “aluno” universitário. Decorridas mais de duas décadas após a redemocratização do Brasil, a cultura do “aluno” universitário domina nos campi, apesar da volta à atividade dos centros acadêmicos, dos DCEs e da UNE.

Se é para falar sério de educação democrática, então é preciso, em primeiro lugar, levar em conta a diferença entre educação e ensino: como os verbos indicam, na educação a ênfase é no indivíduo (educa-se alguém), enquanto no ensino a ênfase é na coisa (ensina-se algo a alguém).

O individuo que ingressa numa universidade é, em regra, um jovem no final da adolescência e no início da vida adulta. A educação do jovem não pode ser a mesma do adolescente ou da criança. O trote é justamente um rito de passagem, para marcar na carne a entrada na vida adulta autônoma: o estudante terá que aprender a lidar com a liberdade e com a responsabilidade. Liberdade é escolha, opção, o que gera angústia e insegurança, enquanto responsabilidade é a capacidade de arcar com as conseqüências das opções assumidas, o que depende de esforço concentrado e de resistência a tensões.

A universidade que só ensina é a universidade do aluno, autoritária e anárquica, burocrática, distante do trabalho produtivo. A universidade do ensino integrado à pesquisa e à extensão, comprometida com a produção efetiva e a inovação tecnológica, com o público de carne e osso, seu vizinho, só pode ser a universidade do estudante.

Enéas Valle