Fotos Produção Cultural 2011

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

MUVIE

terça-feira, 19 de outubro de 2010

2° FUASA



O 2º FUASA - Festival Universitário de Arte e Sustentabilidade Ambiental foi um evento realizado por estudantes em prol das questões ambientais e sociais.
É ligado ao laboratóriode pesquisa Labpp-esc (Laboratório Pablo Picasso de Escultura e Tecnologia) e também visa a revitalização da Sala Samira Mesquita - Bosque, onde aconteceram exposições, apresentações e oficinas diversas.
O festival foi aberto a todos da comunidade da UFRJ inclusive para estudantes que quiseram apresentar seus projetos.


Aconteceu no FUASA:

Divulgação:



Montagem:



Auditório, Lounge e Bosque:

O auditório conhecido como salão azul foi renomeado para Sala Samira Mesquita como uma homenagem à professora Samira Mesquita, primeira decana eleita da universidade e grande incentivadora da arte para todos.












Exposição:
Trabalhos executados por estudantes da disciplina de Escultura e reciclagem foram expostos concretizando ainda mais a ligação do evento com a educação ambiental.



















Projeto Callango - EEFD:

Esta versão itinerante do Projeto Calango buscou fazer pesquisa para a implantação do muro definitivo na Escola de Educação Física e Desportos.

Durante o festival o sucesso foi absoluto, tal como em todas as ocasiões em que este muro é instalado.Os estudantes da EEFD ficaram responsáveis pela instalação do muro no prédio da Reitoria.

Muito trabalho, mas valeu a pena. O pessoal de Belas Artes tem muito para contar. Pediram a permanência por mais uns dias.







Composteira:

A espiral é uma borda que funciona como uma membrana, conectando os cantos arredondados de uma estrutura; o círculo menor, mais alto, próximo do céu, provavelmente é ácido e positivo; o círculo maior, mais baixo, próximo da terra, é provavelmente básico e negativo.

A compostagem é o processo de transformação de materiais grosseiros, como palhada e estrume, em materiais orgânicos utilizáveis na agricultura. Este processo envolve transformações extremamente complexas de natureza bioquímica, promovidas por milhões de microorganismos do solo que têm na matéria orgânica in naturasua fonte de energia, nutrientes minerais e carbono.

Por essa razão uma pilha de composto não é apenas um monte de lixo orgânico empilhado ou acondicionado em um compartimento. É um modo de fornecer as condições adequadas aos microorganismos para que esses degradem a matéria orgânica e disponibilizem nutrientes para as plantas.


Alimentação Alternativa:

A alimentação alternativa, criada para combater a desnutrição, inclui alimentos de alto valor nutritivo, de custo muito baixo, de paladar adaptado à região e preparo rápido. O carro chefe desta alimentação é o principio da multimistura - da variedade - que aproveita diversos alimentos que geralmente são desprezados. São os farelos (de arroz e de trigo), as folhas verde-escuras (de batata-doce, mandioca, taioba, beldroega, etc.), a casca de ovo e as sementes (de abóbora, melancia, gergelim, jaca, caju, melão, etc.).






Oficina de Grafitti:






Copa FUASA e Jogo da copa:





Dança das Proteínas:

"Dança das proteinas" que consiste na elaboração de um espetáculo coreográfico baseado na ciência, mais especificamente em conceitos e fenômenos da bioquímica.

O objetivo central do projeto é a difusão e popularização da ciência através da arte. O trabalho faz parte da pesquisa de doutorado do professor André Meyer na Área de Educação, Difusão e Gestão em Biociências e conta com alunos da Escola de Belas Artes (EBA/UFRJ), da Escola de Comunicação (ECO/UFRJ), além de membros da Companhia de Dança Contemporânea Helenita Sá Earp, da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD/UFRJ).







Performance do LEE:

O Núcleo de Performance do Laboratório de Engenharia do Entretenimento da COPPE - Centro de Tecnologia – UFRJ ou LEE faz parte do GIM (Grupo de Interação MilaSan) que através de uma abordagem multidisciplinar com enfoque artístico, tecnológico, social e terapêutico propõe reunir profissionais de diferentes setores no intuito de:

•Democratizar o fazer artístico como uma ferramenta que aumenta a qualidade da comunicação;
• Aumentar a sensibilidade e a percepção do público consumidor de arte;
• Promover ações que desencadeiem a reação em diversos níveis, da direcionalidade até a interatividade;
• Instigar reflexões filosóficas na sociedade através da alegria, espontaneidade, respeito e foco.







Homenagem à Ângela da Luz:

Angela Azevedo Silva Balloussier Ancora da Luz é uma pesquisadora brasileira de artes plásticas, sendo professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Graduada em 1975 em Desenho e Artes Plásticas pela UFRJ, Ângela concluiu seu mestrado em 1986 pela mesma instituição.

Adquiriu larga experiência na área de Artes, atuando principalmente nos temas sobre arte moderna, salão arte, modernidade e década de 50.

Lecionou e dirigiu a Escola de Belas Artes da renomada instituição brasileira.






Bandas:


ESTUDANTE NÃO É ALUNO

A ditadura militar de 64 proibiu as organizações de classe dos estudantes e instituiu, graças às prisões, aos seqüestros e aos assassinatos das lideranças estudantis, a cultura do “aluno” universitário. Decorridas mais de duas décadas após a redemocratização do Brasil, a cultura do “aluno” universitário domina nos campi, apesar da volta à atividade dos centros acadêmicos, dos DCEs e da UNE.

Se é para falar sério de educação democrática, então é preciso, em primeiro lugar, levar em conta a diferença entre educação e ensino: como os verbos indicam, na educação a ênfase é no indivíduo (educa-se alguém), enquanto no ensino a ênfase é na coisa (ensina-se algo a alguém).

O individuo que ingressa numa universidade é, em regra, um jovem no final da adolescência e no início da vida adulta. A educação do jovem não pode ser a mesma do adolescente ou da criança. O trote é justamente um rito de passagem, para marcar na carne a entrada na vida adulta autônoma: o estudante terá que aprender a lidar com a liberdade e com a responsabilidade. Liberdade é escolha, opção, o que gera angústia e insegurança, enquanto responsabilidade é a capacidade de arcar com as conseqüências das opções assumidas, o que depende de esforço concentrado e de resistência a tensões.

A universidade que só ensina é a universidade do aluno, autoritária e anárquica, burocrática, distante do trabalho produtivo. A universidade do ensino integrado à pesquisa e à extensão, comprometida com a produção efetiva e a inovação tecnológica, com o público de carne e osso, seu vizinho, só pode ser a universidade do estudante.

Enéas Valle