Laboratorio Pablo Picasso de Estudos Transdisciplinares em Escultura, Produção e Direção de Arte - LabPP-Esc. Espaço localizado na Escola de Belas Artes (EBA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Predio da Reitoria - 2° andar - conj. D-14 - Cidade Universitária (Fundão)
terça-feira, 27 de outubro de 2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
O LabPP-Esc realizará, de 24 a 27 de novembro de 2009, no Auditório Raymundo Moniz de Aragão (Salão Azul) e jardins adjacentes (Bosque), no Prédio da Reitoria, no horário das 15 às 20h, o I FUASA – Festival Universitário de Arte e Sustentabilidade Ambiental.
Aberto à participação de todos os estudantes da UFRJ, o FUASA tem por objetivos a confraternização da comunidade universitária e a divulgação das questões de sustentabilidade ambiental e responsabilidade social.
O Festival, que é também uma contribuição para a revitalização do Auditório Raymundo Moniz de Aragão (Salão Azul) e seu entorno, constará de performances, projeções de vídeos, esquetes teatrais, exposições, feiras e muita música.
Para enriquecer o evento, convidamos oficineiros, bandas, grupos de teatro; artistas performáticos (malabares, poesias e afins) e outros que estejam interessados em participar com seus trabalhos e idéias.
Os interessados devem entrar em contato com os estudantes da equipe da disciplina interdepartamental “Produção Cultural: Eventos e Filmagem” da EBA, responsáveis pela organização do evento, até o dia 15 de novembro.
O Laboratório funciona de segunda a quinta, das 12 às 18h, no Prédio da Reitoria, 2º andar, conj. D14.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Festa do Japão
Dias 03 e 04 de outubro
Programação:
Taikô (tambores japoneses);
Taikô (tambores japoneses);
Shodô (caligrafia japonesa);
Kendô;
Danças Típicas Japonesas;
Desfile de Moda Jovem Japonesa;
Cosplay e outras atrações.
Teremos também Oficinas de Origami, Gô, Bonsai, Taikô e Gateball e barracas de Yakisoba, Temaki, Gyoza, Tempura, Yakitori, Harumaki, Takoyaki, Banana Caramelada, Doces Japoneses, além de Espetinhos de Carne, Lingüiça no Pão e Salsichão. Serão vendidos também refrigerantes, cerveja, água, caipisakê e saquê.
Entrada FRANCA
Local: Pavilhão Japonês no Parque do FlamengoAltura da Praia do Flamengo 98, próximo ao Museu da República
Datas e horários: 03.10.09 (sábado) de 17:00 às 23:00 horas04.10.09 (domingo) de 11:00 às 17:00 horas
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ESTUDANTE NÃO É ALUNO
A ditadura militar de 64 proibiu as organizações de classe dos estudantes e instituiu, graças às prisões, aos seqüestros e aos assassinatos das lideranças estudantis, a cultura do “aluno” universitário. Decorridas mais de duas décadas após a redemocratização do Brasil, a cultura do “aluno” universitário domina nos campi, apesar da volta à atividade dos centros acadêmicos, dos DCEs e da UNE.
Se é para falar sério de educação democrática, então é preciso, em primeiro lugar, levar em conta a diferença entre educação e ensino: como os verbos indicam, na educação a ênfase é no indivíduo (educa-se alguém), enquanto no ensino a ênfase é na coisa (ensina-se algo a alguém).
O individuo que ingressa numa universidade é, em regra, um jovem no final da adolescência e no início da vida adulta. A educação do jovem não pode ser a mesma do adolescente ou da criança. O trote é justamente um rito de passagem, para marcar na carne a entrada na vida adulta autônoma: o estudante terá que aprender a lidar com a liberdade e com a responsabilidade. Liberdade é escolha, opção, o que gera angústia e insegurança, enquanto responsabilidade é a capacidade de arcar com as conseqüências das opções assumidas, o que depende de esforço concentrado e de resistência a tensões.
A universidade que só ensina é a universidade do aluno, autoritária e anárquica, burocrática, distante do trabalho produtivo. A universidade do ensino integrado à pesquisa e à extensão, comprometida com a produção efetiva e a inovação tecnológica, com o público de carne e osso, seu vizinho, só pode ser a universidade do estudante.
Enéas Valle
Se é para falar sério de educação democrática, então é preciso, em primeiro lugar, levar em conta a diferença entre educação e ensino: como os verbos indicam, na educação a ênfase é no indivíduo (educa-se alguém), enquanto no ensino a ênfase é na coisa (ensina-se algo a alguém).
O individuo que ingressa numa universidade é, em regra, um jovem no final da adolescência e no início da vida adulta. A educação do jovem não pode ser a mesma do adolescente ou da criança. O trote é justamente um rito de passagem, para marcar na carne a entrada na vida adulta autônoma: o estudante terá que aprender a lidar com a liberdade e com a responsabilidade. Liberdade é escolha, opção, o que gera angústia e insegurança, enquanto responsabilidade é a capacidade de arcar com as conseqüências das opções assumidas, o que depende de esforço concentrado e de resistência a tensões.
A universidade que só ensina é a universidade do aluno, autoritária e anárquica, burocrática, distante do trabalho produtivo. A universidade do ensino integrado à pesquisa e à extensão, comprometida com a produção efetiva e a inovação tecnológica, com o público de carne e osso, seu vizinho, só pode ser a universidade do estudante.
Enéas Valle